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Mestres da Sanfona
Mestres da Sanfona


Luiz Gonzaga

Luiz Gonzaga
Informação geral
Nome completo Luís Gonzaga do Nascimento
Apelido Rei do Baião
Majestade do Baião
Embaixador Sonoro do Sertão
Velho Lua
Bico de Aço
Lula
Pernambuco
Gonzagão
Nascimento 13 de dezembro de 1912
Origem Exu,  Pernambuco
País Brasil
Data de morte 2 de agosto de 1989 (76 anos)
Gênero(s) Inventor do forró (trio pé de serra) baião
forró
quadrilha, xaxado, arrasta pé e xamego.
Instrumento(s) Acordeão
Modelos de instrumentos 120 Baixos[1]
Período em atividade 1940-1989
Outras ocupações Foi soldado do Exército por 10 anos. Era corneteiro.[1]
Gravadora(s) RCA, EMI-Odeon, Discos Copacabana
Afiliação(ões) Gonzaguinha, Bob Nelson, Genésio Arruda, Marinês, Abdias dos Oito Baixos, Fagner, Dominguinhos e Elba Ramalho
Página oficial Gonzagão Online

                        Luís ‘Lua’ Gonzaga ‘Gonzagão’ do Nascimento (Exu, 13 de dezembro de 1912Recife, 2 de agosto de 1989) foi um compositor popular brasileiro, conhecido como o Rei do baião.[2] Foi uma das mais completas, importantes e inventivas figuras da música popular brasileira. Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, ao resto do país, numa época em que a maioria desconhecia o baião, o xote e o xaxado.

Admirado por grandes músicos, como Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Raul Seixas, Caetano Veloso, entre outros, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias,[3] ganhou notoriedade com as antológicas canções "Baião" (1946), "Asa Branca" (1947), "Siridó" (1948), "Juazeiro" (1948), "Qui Nem Jiló" (1949) e "Baião de Dois" (1950).[2]

Biografia

Início de vida

Luís Gonzaga do Nascimento[Nota 1] nasceu numa sexta-feira no dia 13 de dezembro de 1912, numa casa de barro batido na Fazenda Caiçara, povoado do Araripe, a 12 km de Exu (extremo oeste do estado de Pernambuco, a 610 km do Recife e a 80 km de Juazeiro do Norte, Ceará), segundo filho de Ana Batista de Jesus (‘Mãe Santana’) e oitavo de Januário José dos Santos. O padre José Fernandes de Medeiros o batizou na matriz de Exu em 5 de janeiro de 1913[4][5].

Deveria ter o mesmo nome do pai, mas na madrugada em que nasceu, seu pai foi para o terreiro da casa, viu uma estrela cadente e mudou de ideia. Era o dia de São Luís Gonzaga no mês do Natal, o que explica a adoção do sobrenome "Nascimento"[5].

O lugar natal é no sopé da Serra do Araripe, e inspiraria uma de suas primeiras composições, "Pé de Serra". Seu pai trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão; também consertava o instrumento. Foi com ele que Luís aprendeu a tocá-lo. Não era adolescente ainda quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sudeste do Brasil.[3] O gênero musical que o consagrou foi o baião.[2] A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca, composta em 1947 em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira.

Antes dos dezoito anos Luís teve sua primeira paixão: Nazarena, uma moça da região. Foi rejeitado pelo pai dela, o coronel Raimundo Deolindo, que não o queria para genro e ameaçou-o de morte. Mesmo assim Luís e Nazarena namoraram algum tempo escondidos e planejavam o futuro. Januário e Santana lhe deram uma surra ao descobrirem que ele se envolveu com a moça. Revoltado por não poder casar-se com a moça, e por não querer morrer nas mãos do pai dela, Luís Gonzaga fugiu de casa e ingressou no exército no Crato (Ceará). Durante nove anos viajou por vários estados brasileiros, como soldado, sem dar notícias à família. Não teve mais nenhuma namorada, passando a ter amantes, até se casar.

Carreira

Em Juiz de Fora, Minas Gerais, conheceu Domingos Ambrósio, também soldado e conhecido na região pela sua habilidade como acordeonista. A partir daí começou a se interessar pela área musical.

Em 1939, deu baixa do exército na cidade do Rio de Janeiro: Estava decidido a se dedicar à música. Na então capital do Brasil, começou por tocar nas áreas de prostituição da cidade. No início da carreira, apenas solava acordeão em choros, sambas, foxtrotes e outros gêneros da época. Seu repertório era composto basicamente de músicas estrangeiras que apresentava, sem sucesso, em programas de calouros. Apresentava-se com o típico figurino do músico profissional: paletó e gravata. Até que, em 1941, no programa de Ary Barroso, foi aplaudido executando Vira e Mexe, com sabor regional, de sua autoria.[6] O sucesso lhe valeu um contrato com a gravadora Victor, pela qual lançou mais de 50 músicas instrumentais. Vira e mexe foi a primeira música que gravou em disco.

Veio depois sua primeira contratação, pela Rádio Nacional. Lá conheceu o acordeonista gaúcho Pedro Raimundo, que usava os trajes típicos da sua região. Daí surgiu a ideia de apresentar-se vestido de vaqueiro, figurino que o consagrou como artista.

Em 11 de abril de 1945, gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor: a mazurca Dança Mariquinha em parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira.

Também em 1945, uma cantora de coro chamada Odaléia ‘Léia’ Guedes dos Santos deu à luz um menino, no Rio. Luís Gonzaga mantinha um caso havia meses com a moça, iniciado quando já estava grávida. Sabendo que sua amante seria mãe solteira, assumiu a paternidade da criança, adotando-o e dando-lhe seu nome: Luís Gonzaga do Nascimento Júnior.

Odaléia, que além de cantora de coro era sambista, foi expulsa de casa por ter engravidado do namorado, que não assumiu a criança. Foi parar nas ruas, até ser ajudada, descobrindo-se seu talento para cantar e dançar, passando a se apresentar em casas de samba no Rio, quando conheceu Luís.[2] A relação com Luís era conflituosa e, após o nascimento do menino, piorou, com muitos ciúmes. Separaram‐se com menos de 2 anos de convivência. Léia criou o filho, e Luís os visitava.

Em 1946 voltou pela primeira vez a Exu (Pernambuco), e reencontroou seus pais, Januário e Santana, que havia anos não sabiam nada sobre o filho e sofreram muito esse tempo todo. O reencontro com seu pai é narrado em sua composição Respeita Januário, em parceria com Humberto Teixeira.

Em 1948, casou-se com a pernambucana Helena Cavalcanti, professora que se tornara sua secretária particular, e por quem se apaixonou. O casal permaneceu até o fim da vida de Luís. Não tiveram filhos biológicos, por Helena não poder engravidar, mas adotaram uma menina, a quem batizaram de Rosa.[7]

Nesse mesmo ano Léia morreu de tuberculose, para desespero de Luís. O filho deles, apelidado de Gonzaguinha, ficou órfão com 2 anos e meio. Luís queria levar o menino para morar com ele e Helena, e pediu para a mulher criá-lo como se fosse dela, mas Helena não aceitou, juntamente com sua mãe, Marieta, que achava aquilo um absurdo, já que nem filho verdadeiro de Luís era. Luís não viu saída: entregou o filho para os padrinhos da criança, Leopoldina e Henrique Xavier Pinheiro, criarem-no no Morro do São Carlos. Luís sempre visitava a criança e a sustentava financeiramente. Xavier o considerava filho de verdade e lhe ensinava viola, e o menino teve em Dina uma mãe.[7]

Vida pessoal e família

Luís não se dava bem com o filho, apelidado de Gonzaguinha. Passou a não ver mais o filho em sua infância, e sempre que o via brigavam. Achava que ele não teria um bom futuro, imaginando que se tornaria um malandro ao crescer, já que o menino tinha amizades ruins no morro, vivendo com malandros tocando viola pelos becos da favela. Dina tentava unir pai e filho, mas Helena não gostava da proximidade deles, e passou a espalhar para todos que Luís era estéril e não era o pai de Luisinho[2]. Luís sempre desmentia, já que não queria que ninguém soubesse que o menino era seu filho somente no registro civil. Amava o menino de fato, independente de não ser seu filho de sangue.[7]

Na adolescência, o jovem se tornou rebelde: não aceitava ir morar com o pai, já que amava os padrinhos e odiava ser órfão de mãe, e dizia sempre que Luís não era seu pai biológico, o que o entristecia. Helena detestava o menino e vivia implicando com ele, humilhando-o, e por isso Gonzaguinha também não gostava da madastra, o que os afastou e causou mais brigas entre pai e filho, já que Luís dava razão à esposa. Não vendo medidas, internou o jovem em um colégio interno, para desespero de Dina e Xavier.[3] Gonzaguinha contraiu tuberculose aos 14 anos e quase morreu. Aos 16, Luís pegou-o para criar e o levou a força para a Ilha do Governador, onde morava, mas por ser muito autoritário e a esposa destratar o garoto, o que gerava brigas entre Luís e Helena, Gonzaga mandou o filho de volta ao internato.

Ao crescer, a relação ficou mais tumultuada, pois o filho se tornou um malandro, viciado em bebidas alcoólicas. Gonzaguinha resolveu se tratar e concluiu a universidade, tornando‐se músico como o pai. Pai e filho ficaram mais unidos quando, em 1979, viajaram o Brasil juntos, compondo juntos. Tornaram‐se, enfim, amigos.

Era maçom e compôs "Acácia Amarela" com Orlando Silveira. Foi iniciado na Loja Paranapuan, Ilha do Governador, em 3 de abril de 1971.[8]

Últimos anos, morte e legado

Estátua de bronze que, com a de Jackson do Pandeiro, fica de frente ao Açude Velho, Campina Grande, PB, Brasil).

Luís Gonzaga sofreu de osteoporose por anos. Morreu vítima de parada cardiorrespiratória no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana.[3] Foi velado em Juazeiro do Norte (a contragosto de Gonzaguinha, que pediu que o corpo fosse levado o mais rápido possível para Exu, irritando várias pessoas que iriam ao velório e tornando Gonzaguinha persona non grata em Juazeiro do Norte) e posteriormente sepultado em seu município natal.[7]

Usina Hidrelétrica Luiz Gonzaga é uma homenagem ao cantor.[9]

Em 2012, foi tema do carnaval da GRES Unidos da Tijuca, com o enredo "O Dia em Que Toda a Realeza Desembarcou na Avenida para Coroar o Rei Luiz do Sertão", fazendo com que a escola ganhasse o carnaval carioca deste respectivo ano.[10]

Ana Krepp da Revista da Cultura escreveu: "O rei do baião pode ser também considerado o primeiro rei do pop no Brasil. Pop, aqui, empregado em seu sentido original: o de popular. De 1946 a 1955, foi o artista que mais vendeu discos no Brasil, somando quase 200 gravados. 'Comparo Gonzagão a Michael Jackson. Ele desenhava as próprias roupas e inventava os passos que fazia no palco com os músicos', ilustra [o cineasta] Breno [Silveira, diretor de Gonzaga — De pai para filho]. Foi o cantor e músico também o primeiro a fazer uma turnê pelo Brasil. Antes dele, os artistas não saíam do eixo Rio-SP. Gonzagão gostava mesmo era do showbizz: viajar, fazer shows e tocar para plateias do interior."[11]

Em 2012, o filme de Breno Silveira Gonzaga, De Pai Pra Filho, narrando a relação conturbada de Luís com o filho Gonzaguinha, em três semanas de exibição já alcançara a marca de 1 milhão de espectadores.[12]

Sucessos

  • do Nascimento, Luís Gonzaga; Dantas, José ‘Zé’ (1950), A dança da moda
  • Almeida, Onildo (1957), A feira de Caruaru
  • do Nascimento, Luís Gonzaga; Dantas, José ‘Zé’ (1953), A letra I
  •    ; Barbalho, Nelson (1963), A morte do vaqueiro
  • do Assaré, Patativa (1964), A triste partida
  • Cordovil, Hervé; do Nascimento, Luís Gonzaga (1953), A vida do viajante
  • Dantas, José ‘Zé’ (1952), Acauã
  •     (1962), Adeus, Iracema
  • do Nascimento, Luís Gonzaga; Dantas, José ‘Zé’ (1953), Á-bê-cê do sertão.
  • Cordovil, Hervé; Araújo, Manuel ‘Manezinho’ (1952), Adeus, Pernambuco
  • do Nascimento, Luís Gonzaga; Dantas, José ‘Zé’ (1953), Algodão
  • Beduíno; do Nascimento, Luís Gonzaga (1951), Amanhã eu vou
  • Amor da minha vida, 1960
  • Teixeira, Humberto; Gonzaga, Luís (1947), Asa Branca
  •    ; Gonzaga, Luís (1950), Assum-preto
  • Ricardo, Júlio; de Oliveira (1964), Ave-maria sertaneja
  • Teixeira, Humberto; Gonzaga, Luís (1946), Baião
  • Nasser, Davi; de Morais, Guio (1951), Baião da Penha
  • Araújo, Manuel ‘Manezinho’; Renato, José ‘Zé’ (1952), Beata Mocinha
  • Gonzaga júnior, Luís ‘Gonzaguinha’; Gonzaga, Luís (1965), Boi bumbá
  • Cavalcanti, Armando; Caldas, Clécius (1950), Boiadeiro
  • Cacimba Nova, 1964
  • Portela, Jeová; Gonzaga, Luís (1946), Calango da lacraia
  • Roxo, Amorim; Gonzaga, José ‘Zé’ (1998), "O Cheiro de Carolina", Sua Sanfona e Sua Simpatia
  • Chofer de praça, 1950
  • Cavalcanti, Armando; Caldas, Clécius (1951), Cigarro de paia
  • do Nascimento, Luís Gonzaga; Dantas, José ‘Zé’ (1950), Cintura fina
  • Portela, Jeová; do Nascimento, Luís Gonzaga; Lima, Miguel (1945), Cortando pano
  • Silva, João; Oseinha (1987), De Fiá Pavi
  • Barroso, Carlos; Teixeira, Humberto (1950), Dezessete légua e meia
  • do Nascimento, Luís Gonzaga; Dantas, José ‘Zé’ (1954), Feira de gado
  • do Nascimento, Alcebíades (1948), Firim, firim, firim
  • Marcolino, José; do Nascimento, Luís ‘Lua’ Gonzaga (1965), Fogo sem fuzil
  • do Nascimento, Luís Gonzaga (1964), Fole gemedor
  •    ; Dantas, José ‘Zé’ (1950), Forró de Mané Vito
  • Dantas, José ‘Zé’ (1962), Forró de Zé Antão
  • Ramos, Severino, Forró de Zé do Baile
  • de Castro, Jorge; Ramos, José ‘Zé’ (1955), Forró de Zé Tatu
  • do Nascimento, Luís Gonzaga (1957), Forró no escuro
  •     (1944), Fuga da África
  • Queiroga, Luís; Almeida, Onildo (1967), Hora do adeus
  • do Nascimento, Luís Gonzaga; Dantas, José ‘Zé’ (1952), Imbalança
  • Gonçalves, Alcides; Rodrigues, Lupicínio (1952), Jardim da saudade
  • Rodrigues, Lupicínio (1952), Juca
  • do Nascimento, Luís Gonzaga; Dantas, José ‘Zé’ (1954), Lascando o cano
  • Teixeira, Humberto; do Nascimento, Luís Gonzaga (1949), Légua tirana
  • do Nascimento, Luís Gonzaga ‘Gonzaguinha’ júnior (1964), Lembrança de primavera
  • Granjeiro, Raimundo (1963), Liforme instravagante
  • Teixeira, Humberto; do Nascimento, Luís Gonzaga (1949), Lorota boa
  • Torres, Raul (1948), Moda da mula preta
  • de Araújo, Sílvio Moacir; do Nascimento, Luís Gonzaga (1953), Moreninha tentação
  • de Morais, Guio (1950), No Ceará não tem disso, não
  • Teixeira, Humberto; do Nascimento, Luís Gonzaga (1947), No meu pé de serra
  • do Nascimento, Luís Gonzaga; Dantas, José ‘Zé’ (1954), Noites brasileiras
  • Marcolino, José; do Nascimento, Luís Gonzaga (1964), Numa sala de reboco
  • Guimarães, Luís (1965), O maior tocador
  • do Nascimento, Luís Gonzaga; Dantas, José ‘Zé’ (1953), O xote das meninas
  • Cavalcante, Rosil (1962), Ô véio macho
  • do Nascimento, Luís Gonzaga; padre Gothardo (1981), Obrigado, João Paulo
  • do Nascimento, Luís Gonzaga; Valença, Nelson (1973), O fole roncou
  • Barros, Antônio (1967), Óia eu aqui de novo
  • do Nascimento, Luís Gonzaga; Peter Pan (1951), Olha pro céu
  • Soares, Elias (1967), Ou casa, ou morre
  • Lima, Miguel; Paraguaçu (1946), Ovo azul
  • do Nascimento, Luís Gonzaga; Granjeiro, Raimundo (1955), Padroeira do Brasil
  • Valente, Assis; do Nascimento, Luís Gonzaga (1946), Pão-duro
  • Marcolino, José; do BNascimento, Luís Gonzaga (1962), Pássaro carão
  • de Morais, Guio; do Nascimento, Luís Gonzaga (1952), Pau-de-arara
  • do Nascimento, Luís Gonzaga; Dantas, José ‘Zé’ (1955), Paulo Afonso
  •     (1942), Pé de serra
  •    ; Lima, Miguel (1945), Penerô xerém
  •    ; Lima, Miguel (1946), Perpétua
  • de Araújo, Sílvio Moacir (1952), Piauí
  • Albuquerque; Silva, João (1965), Piriri
  • do Nascimento, Luís Gonzaga; Simon, Vítor (1950), Quase maluco
  •    ; Lima, Miguel (1947), Quer ir mais eu?
  • Quero chá, 1965
  • Padre sertanejo, 1964
  • Teixeira, Humberto; do Nascimento, Luís Gonzaga (1950), Respeita Januário
  • Ramalho, Luís; do Nascimento, Luís Gonzaga (1974), Retrato de Um Forró
  • do Nascimento, Luís Gonzaga; Dantas, José ‘Zé’ (1955), Riacho do Navio.
  •    ; Dantas, José ‘Zé’ (1951), Sabiá
  •    ; Guimarães, Luís (1964), Sanfona do povo
  • Almeida, Onildo (1962), Sanfoneiro Zé Tatu
  • do Nascimento, Luís Gonzaga; Dantas, José ‘Zé’ (1952), São-joão na roça
  •    ; Dantas, José ‘Zé’ (1956), Siri jogando bola
  • Asfora, Raimundo; Cavalcante, Rosil, Tropeiros da Borborema
  • do Nascimento, Luís Gonzaga; Dantas, José ‘Zé’ (1950), Vem, morena
  •     (1941), Vira-e-mexe
  • Teixeira, Humberto; do Nascimento, Luís Gonzaga (1950), Xanduzinha
  • Clementino, José (1967), Xote dos cabeludos

Discografia

 


 Dominguinhos

 

Dominguinhos
Informação geral
Nome completo José Domingos de Morais
Nascimento 12 de fevereiro de 1941 (72 anos)
Origem Garanhuns, PE
País Brasil
Gênero(s) baião, bossa nova, choro, forró, xote, jazz
Instrumento(s) Acordeão
Afiliação(ões) Luiz Gonzaga, Elba Ramalho

 

                        José Domingos de Morais (Garanhuns, 12 de fevereiro de 1941), conhecido como Dominguinhos, é um instrumentista, cantor e compositor brasileiro.

 

Exímio sanfoneiro, teve como mestres nomes como Luiz Gonzaga e Orlando Silveira. Tem em sua formação musical influências de baião, bossa nova, choro, forró, xote, jazz etc.

 

 

Prêmios

 

Em 2002, Dominguinhos foi vencedor do Grammy Latino com o CD Chegando de Mansinho.

 

Após cinco anos sem lançar um trabalho solo, Dominguinhos voltou em 2006 a gravar pela Eldorado na qual Conterrâneos 2006, agraciado no Prêmio TIM (2007) na categoria Melhor Cantor Regional.

 

Em 2007, Dominguinhos, concorreu ao 8º Grammy Latino com mesmo álbum na categoria melhor disco regional.

 

Em 2008, Dominguinhos foi o grande homenageado do Prêmio Tim de Música Brasileira.

 

Em 2010, foi o vencedor do Prêmio Shell de Música 2010.[1]

 

Discografia

 

  • 1964 - Fim de Festa
  • 1965 - Cheinho de Molho
  • 1966 - 13 de Dezembro
  • 1973 - Lamento de Caboclo
  • 1973 - Tudo Azul
  • 1973 - Festa no Sertão
  • 1974 - Dominguinhos e Seu Acordeon
  • 1975 - Forró de Dominguinhos
  • 1976 - Domingo, Menino Dominguinhos
  • 1977 - Oi, Lá Vou Eu
  • 1978 - Oxente Dominguinhos
  • 1979 - Após Tá Certo
  • 1980 - Quem me Levará Sou Eu
  • 1981 - Querubim
  • 1982 - A Maravilhosa Música Brasileira
  • 1982 - Simplicidade
  • 1982 - Dominguinhos e Sua Sanfona
  • 1983 - Festejo e Alegria
  • 1985 - Isso Aqui Tá Bom Demais
  • 1986 - Gostoso Demais
  • 1987 - Seu Domingos
  • 1988 - É Isso Aí! Simples Como a Vida
  • 1989 - Veredas Nordestinas
  • 1990 - Aqui Tá Ficando Bom
  • 1991 - Dominguinhos é Brasil
  • 1992 - Garanhuns
  • 1993 - O Trinado do Trovão
  • 1994 - Choro Chorado
  • 1994 - Nas Quebradas do Sertão
  • 1995 - Dominguinhos é Tradição
  • 1996 - Pé de Poeira
  • 1997 - Dominguinhos & Convidados Cantam Luiz Gonzaga
  • 1998 - Nas Costas do Brasil
  • 1999 - Você Vai Ver o Que é Bom
  • 2001 - Dominguinhos Ao Vivo
  • 2001 - Lembrando de Você
  • 2002 - Chegando de Mansinho
  • 2004 - Cada um Belisca um Pouco (com Sivuca e Oswaldinho do Acordeom, Biscoito Fino)
  • 2005 - Elba Ramalho & Dominguinhos
  • 2006 - Conterrâneos
  • 2007 - Canteiro (Participação Especial no CD de Margareth Darezzo)
  • 2008 - Yamandu + Dominguinhos

 


Oswaldinho do Acordeon

 

Oswaldinho do Acordeon
Informação geral
Nome completo Oswaldo de Almeida e Silva
Nascimento 5 de Junho de 1954 (58 anos)
Origem Duque de Caxias, Rio de Janeiro
País Brasil Brasil
Gênero(s) música popular brasileira e música nordestina
Instrumento(s) acordeão
Página oficial www.oswaldinhodoacordeon.com.br

 

                              Oswaldo de Almeida e Silva, conhecido como Oswaldinho do Acordeon, (Duque de Caxias, 5 de junho de 1954) é um músico brasileiro.

 

Filho de Pedro de Almeida e Silva (Pedro Sertanejo o pioneiro dos forrós em São Paulo) e Noêmia Lima e Silva. Acordeonista de grande genialidade e versatilidade,reconhecido internacionalmente.

 

Gravou seu primeiro disco aos oito anos de idade, e participou em centenas de discos com artistas de vários países.Seu grande sucesso foi a fusão da 5ª sinfonia de Beethoven com ritmos nordestinos, e atualmente a Asa Branca in Blues.

 

Foi o primeiro acordeão de oito baixos, que ganhou de presente do velho Pedro Sertanejo, que possibilitou a Oswaldinho do Acordeon se tornar um mestre moderno de seu instrumento. Começou pela obrigatória “Asa Branca” (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira) e hoje executa com muita primazia Astor Piazzola, John Lennon, Bach e Beethoven, além do nosso repertório de música popular brasileira e nordestina. É tido no momento como um dos maiores músicos do país.

 

Fluminense, filho de Pedro Sertanejo, é um dos precursores do forró em São Paulo, Oswaldinho mudou-se para São Paulo aos oito anos, onde iniciou-se no piano. Embora sem professor, acabava sempre namorando o acordeão, instrumento que no fundo mais gostava. Aos doze anos, já tocava profissionalmente com o pai, na gravadora Continental e em diversos forrós, “Caiu na escola da vida”.

 

Ingressou na MPB através do Grupo Bendegó. A partir daí, tomou contato com Odair cabeça de Poeta e Grupo Capote, Tom Zé, Morares Moreira, Baby e Pepeu, Fagner, Djavan, Renato Teixeira, entre outros. Mas segundo o próprio Oswaldinho, foi com Dominguinhos que ele tomou contato com a música nordestina urbanizada e com a música estrangeira de boa qualidade.

 

Buscando aperfeiçoamento, em 1976 conheceu o professor italiano Dante D'Alonzo e começou a estudar para valer. Música clássica estudou por 13 anos, tendo sido inclusive aluno de Paulo Feolla, no Conservatório Santa Clara. Perfeccionista, Oswaldinho do Acordeon insiste em sempre se aprimorar, através de diversos cursos. Com sua agenda concorrida entre viagens e apresentações, ele toma aulas onde quer que esteja, mesmo que seja por telefone.

 

O talento raro lhe rendeu uma bolsa no “Conservatório Dante de Milão”. No exterior, as chances de aperfeiçoamento são maiores, pois o instrumento é bastante difundido “, explica. Mas o jeito vibrante e apaixonado de tocar como brasileiro, o europeu não conhece. Por isto, em 1984, Oswaldinho do Acordeon, apresenta-se como atração no “Festival do Campeonato Mundial de Acordeon” e conquistava a admiração de portugueses, ingleses, alemães, suíços, canadenses, japoneses e americanos.

 

Atualmente com 23 Discos gravados e lançando o 24º de sua carreira, Oswaldinho com certeza veio para reafirmar o conceito, que o insere no contexto de um dos melhores acordeonistas do mundo. Seu currículo registra gravações com as principais estrelas da MPB, de Elba Ramalho, Edson Cordeiro, Caetano Veloso, Jackson do Pandeiro, Lobão, Raul Seixas, Ney Matogrosso, Nara Leão, Milton Nascimento, Paul Simon, Manu Di Bango, Didier Lockwood e Cassiopéia, entre outros. Teve oportunidade de participar de Projetos como: Pixinguinha, US TOP, Free Jazz Festival, Festival de Montreal, Rock in Rio, Festival de Jazz de Montreux, Festival de Jazz de Chateauvallon – França, Juan Lês Piñs – França, Blue Note – N.Y., Ball Room N.Y., 500 anos do descobrimento – e MTV acústico de Rita Lee, além de festivais e encontros dos maiores acordeonistas do mundo em diversos países.

 


 Sivuca

Sivuca
Informação geral
Nome completo Severino Dias de Oliveira
Nascimento 26 de maio de 1930
Origem Itabaiana, Paraíba
País Brasil
Data de morte 14 de dezembro de 2006 (76 anos)
Gênero(s) Forró, frevo, choro, baião
Instrumento(s) Sanfona

                          Severino Dias de Oliveira, mais conhecido como Sivuca, (Itabaiana, 26 de maio de 1930João Pessoa, 14 de dezembro de 2006) foi um dos maiores artistas do Nordeste do Brasil do século XX, responsável por revelar a amplitude e a diversidade da sanfona nordestina no cenário mundial da música. Exímio executante da sanfona, multi-instrumentista, maestro, arranjador, compositor, orquestrador e cantor.

Biografia

Sivuca contribuiu significativamente para o enriquecimento da música brasileira, ao revelar a universalidade da música nordestina e a nordestinidade da música universal. É reconhecido mundialmente por seu trabalho. Suas composições e trabalhos incluem, dentre outros ritmos, choros, frevos, forrós, baião, música clássica, blues, jazz, entre muitos outros.

Ganhou a sanfona de presente do pai em 13 de junho de 1939, num dia de Santo Antônio, aos nove anos. A partir daí, a inseparável companheira o levaria para mundos desconhecidos. Aos quinze anos, ingressou na Rádio Clube de Pernambuco, no Recife. Em 1948, fez parte do cast da Rádio Jornal do Commercio.

Em 1951, gravou o primeiro disco em 78 rotações, pela Continental, com "Carioquinha do Flamengo" (Waldir Azevedo, Bonfiglio de Oliveira) e "Tico-Tico no Fubá" (Zequinha de Abreu). Nesse mesmo ano, lançou o primeiro sucesso nacional, em parceira com Humberto Teixeira, , "Adeus, Maria Fulô" (que foi regravado numa versão psicodélica pelos Mutantes, nos anos 60).

A partir de 1955, foi morar no Rio de Janeiro. Após apresentações na Europa como acordeonista de um grupo chamado Os Brasileiros, chegou a morar em Lisboa e Paris, a partir de 1959. Foi considerado o melhor instrumentista de 1962 pela imprensa parisiense. Gravou o disco "Samba Nouvelle Vague" (Barclay), com vários sucessos de bossa-nova.

Morou em Nova Iorque de 1964 a 1976, onde, entre outros trabalhos, foi autor do arranjo do grande sucesso "Pata Pata", de Miriam Makeba, com quem então excursionou pelo mundo até o fim da década de 60. Compôs trilhas para os filmes Os Trapalhões na Serra Pelada (1982) e Os Vagabundos Trapalhões (1982).

Um dos discos mais emblemáticos da carreira do artista é o "Sivuca Sinfônico" (Biscoito Fino, 2006), em que ele toca ao lado da Orquestra Sinfônica do Recife sete arranjos orquestrais de sua autoria, um registro inédito, único e completo de sua obra erudita. As composições sinfônicas de Sivuca são absolutamente singulares na música erudita brasileira, porque o artista inseriu a sanfona como o instrumento principal de sua obra.

Em 2006 o músico lançou o DVD “Sivuca – O Poeta do Som”, que contou com a participação de 160 músicos convidados. Foram gravadas 13 faixas, além de duas reproduzidas em parceria com a Orquestra Sinfônica da Paraíba.

Morte

Faleceu em 14 de dezembro de 2006, depois de dois dias internado para tratamento de um câncer, que já o acometia desde 2004. Sivuca deixa uma filha, Flávia, que atualmente está levantando o acervo do pai, e mais três netos, Lirah, Lívia e Pedro, e viúva, a cantora e compositora Glorinha Gadelha.

Discografia

  • Motivo para Dançar (Copacabana, 1956)
  • Motivo para Dançar Nº 2 - Sivuca e Seu Conjunto (Copacabana, 1957)
  • Rendez-vous a Rio (1965)
  • Golden Bossa Nova Guitar (1968)
  • Sivuca (1968)
  • Putte Wickman & Sivuca (1969)
  • Sivuca (1969)
  • Joy - Trilha Sonora do Musical - Oscar Brown Jr. / Jean Pace / Sivuca (RCA, 1970)
  • Sivuca (Vanguard/Copacabana, 1972)
  • Live at the Village Gate (Vanguard/Copacabana, 1973)
  • Sivuca e Rosinha de Valença Ao Vivo (RCA, 1977)
  • Sivuca (Copacabana, 1978)
  • Forró e Frevo (Copacabana, 1980)
  • Cabelo de Milho (Copacabana, 1980)
  • Forró e Frevo Vol. 2 (Copacabana, 1982)
  • Vou Vida Afora (Copacabana, 1982)
  • Onça Caetana (Copacabana, 1983)
  • Forró e Frevo Vol. 3 (Copacabana, 1983)
  • Forró e Frevo Vol. 4 (Copacabana, 1984)
  • Sivuca & Chiquinho Do Acordeon (Barclay, 1984)
  • Som Brasil (1985)
  • Chiko's Bar - Toots Thielemans & Sivuca (1986)
  • Rendez-Vous in Rio - Sivuca / Toots Thielemans / Silvia (1986)
  • Sanfona e Realejo (3M, 1987)
  • Let's Vamos - Sivuca & Guitars Unlimited (1987)
  • Um Pé No Asfalto, Um Pé Na Buraqueira (Copacabana/CBS, 1990)
  • Pau Doido (1993)
  • Enfim Solo (1997)
  • Cada um Belisca um Pouco - Sivuca / Dominguinhos / Oswaldinho (Biscoito Fino, 2004)
  • Sivuca Sinfônico - Sivuca / Orquestra Sinfônica do Recife (Biscoito Fino, 2006)
  • Sivuca e Quinteto Uirapuru - Sivuca / Quinteto Uirapuru (Kuarup, 2004)
  • Sivuca - O Poeta do Som (DVD Kuarup, 2006)
  • Terra Esperança (Kuarup, 2007)

  • Amazan


    Amazan
    Informação geral
    Nome completo José Amazan Silva
    Nascimento 5 de outubro de 1963 (49 anos)
    Origem Campina Grande, PB
    País Brasil Brasil
    Gênero(s) Forró, Xote, Baião, Xaxado
    Instrumento(s) acordeon
    Modelos de instrumentos Leticce - Mega 6ª Luxo
    Gravadora(s) Independente
    Página oficial Amazan

            José Amazan Silva, mais conhecido somente como Amazan (Campina Grande, 5 de outubro de 1963) é um um acordeonista, poeta, cantor, compositor e empreendedor brasileiro.

    Carreira

    Início

    Amazan foi criado em Jardim do Seridó, interior do Rio Grande do Norte, onde desde criança já apreciava a poesia e a boa música nordestina.

    Ainda no início da adolescência dava os primeiros acordes na sanfona. Em Jardim do Seridó viveu até os 19 anos, quando voltou para Campina Grande.

    Tropeiros da Borborema

    Na Rainha da Borborema (Campina Grande), por volta de 1984, conheceu o grupo de cultura nativa Tropeiros da Borborema e, a convite de Gerson Brito, seu Diretor, passou a ser "tocador oficiá dos tropêro". Como membro dos Tropeiros, Amazan teve oportunidade de mostrar a sua arte para vários estados brasileiros e até para a Europa, sendo o grupo uma vitrine para o seu trabalho e para uma mudança profunda na sua visão do mundo.

    Junto com dois outros integrantes formou "os três do forró" e gravou o seu primeiro compacto; Algum tempo depois este grupo se desfez e um novo trio foi criado, o "festejo nordestino", e mais um compacto gravado.

    Carreira Solo

    Em 1989, em carreira solo, Amazan grava o primeiro LP, "Naturalmente".

    A poesia chegou primeiro na vida de Amazan e por volta dos doze anos escreveu o primeiro de uma série de cordéis. Escreveu e editou três livros, são eles: Palavra De Nordestino, Nordeste Em Carne e Osso e, HumoRimado, lançado em 2009. Neste mesmo ano, Amazan fez várias apresentações no programa TV Xuxa da rede Globo, onde participou de dois concursos de paródias onde sagrou-se campeão em ambas edições. Neste ano, 2011, foi o artista participante da campanha publicitária junina da cerveja Nova Schin veiculada em todo o Brasil, onde narrava as histórias acompanhado de seu acordeon.

    Amante do forró, enriquecido pelas raízes culturais que lhe deram suporte para buscar estabilidade, autenticidade, mas também pela responsabilidade de levar ao seu público uma cultura enraizada nos pilares nordestinos, com amor e respeito ao gênero musical sem recorrer a apelos agressivos.

    Discografia

    • 1989: Naturalmente
    • 1990: Amazan
    • 1991: De Canto a Conto
    • 1992: Diversos Cantos
    • 1992: O Melhor de Amazan
    • 1993: Em Cantos
    • 1994: Novos Cantos
    • 1994: Dez Poemas Engraçados – Vol I
    • 1995: Correnteza da Paixão
    • 1996: O Rei da Vaquejada
    • 1997: Forrojada
    • 1997: Os Vinte Maiores Sucessos de Amazan
    • 1998: De Olho na Calcinha
    • 1999: O Cantador de Vocês
    • 1999: Amazan Ao Vivo – Vol I
    • 2000: Sanfoneiro Nordestino
    • 2001: Forró Gostoso
    • 2001: Dez Poemas Engraçados – Vol II
    • 2002: Amazan Ao Vivo – Vol II
    • 2004: Viciado em Mulher
    • 2005: Forró do Bom
    • 2006: Sanfoneiro Nordestino , Ao vivo (DVD VOL. 1)
    • 2006: Sanfoneiro Nordestino, ao vivo (áudio do DVD)
    • 2007: Felicidade
    • 2008: Dez Poemas Engraçados - Vol III
    • 2008: Amazan em Jadim ao vivo (áudio do DVD)
    • 2008: Amazan em Jadim ao vivo (DVD VOL. 2)
    • 2009: 20 Anos de Chão
    • 2010: Grito de Paz
    • 2011: Pra Ficar no Grau
    • 2012: Só Alegria